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segunda-feira, 23 de junho de 2014

No soneto LXV, Pablo Neruda pergunta por Matilde: "era que de repente estavas ausente".
Na quarta estrofe, completa:
"e assim te espero como casa só
e voltarás a ver-me e habitar-me.
De outro modo me doem as janelas".

E eu acho que é este o verdadeiro problema da saudade. Não é a dor em si, mas o sentimento de provisoriedade. É um "estado" apenas ("de repente estavas ausente") - que não tardará a ser alterado.
Dói. Mas a dor maior vem da espera.

No entanto, a saudade é a tristeza em eterna potência. Assim, ela também nunca "é".
Saudade: melancolia com pequenos sorrisos, que se alimenta do passado (nostalgia), aguardando pelo futuro onde tudo isso pode acabar.


De outro modo, por enquanto, me doem as janelas.

domingo, 13 de abril de 2014

Jorge de Lima e o registro

Eu não gosto de dividir minhas amizades. Sou ciumenta. No entanto, com a internet e esta mania incessante de compartilhar, aprendi a ser menos egoísta. É aquele papo colegial de "a banda é minha porque quem a descobriu foi eu".

Pois bem, vamos ao nome: Jorge de Lima. É famosíssimo. Morou nas proximidades de Graciliano, Aurélio Buarque, Rachel...
Na verdade, ouvir falar não é sinônimo de aprofundamento. Então, os livros de literatura do Ensino Médio apenas o citaram (e se citaram!), mas não me fizeram travar conhecimento. E agora eu revisito... E me enamoro.
É meu.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

quinta-feira, 6 de junho de 2013

O que aprendemos com Charles Bukowski?

you can’t beat death but you can beat death in life, sometimes. and the more often you learn to do it, the more light there will be. your life is your life.