"Nos anos em que esteve com Emma, às vezes se perguntava como seria a vida sem ela, não de uma maneira mórbida, mas de forma pragmática, especulativa, pois afinal não é o que fazem todos os amantes? Imaginar como seria a vida sem o outro? Agora a resposta está no espelho. A perda não resultou em nenhuma grandeza trágica, apenas o tornou estúpido e banal. Sem Emma, ele ficou desprovido de mérito, virtude ou propósito, é apenas um bêbado de meia-idade, solitário, envenenado de arrependimento e vergonha."
- página 381.
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