domingo, 7 de agosto de 2011

Diário de Bordo: Brasília #8

... Brasília, 10 de julho de 2011

Ih, está acabando! Hoje já é domingo...
Minha volta estava marcada para terça-feira, dia 12, e já estávamos percebendo que muitas coisas não seriam visitadas. C'est la vie.
Sendo assim, domingo não era dia de descanso. Domingo era dia de correr!

Começamos pelo Congresso Nacional. Como estava ansiosa para visitar a sede do Legislativo! Porque eu acho tão magnífico que as duas metades da esfera parecem estar rentes ao chão quando observadas de longe. O congresso é bicameral, certo?! A semiesfera à esquerda pertence ao Senado Federal e a da direita, à Câmara dos Deputados. As torres existentes no meio são os anexos - e tem mais prédios anexos no entorno.
Há bastante coisa lá dentro para visitar. Anjo de Ceschiatti, painel de Di Cavalcanti, jardim de Burle Marx, azulejos de Athos Bulcão etc. etc. Vale muito a pena! É possível entrar durante a semana, porém, os trajes têm de ser mais sociais. Sem falar que é lotaaaado! Por isso, recomendo o que me recomendaram (rs): vá aos domingos.

09h: chegando no Congresso

Na visita, guiada, é possível entrar no plenário, sentar nas cadeiras, tirar fotos. E logo no início você pode mandar um postal para alguém. Com a ajuda excelente do Brito, consegui enviar quatro! Hehe.
Ah, também passamos pelos corredores (túneis?) que levam às comissões e anexos. (Esses corredores me lembraram muito o Ministério da Magia - HP, rs.) Tudo isso durante a semana é lotadíssimo, minha gente. São mais de 500 deputados e 80 senadores!


São 30 minutos. Na verdade, é uma passada geral pelos pontos principais. Porque é tudo muito grande e labiríntico. Adorei!
Depois da visita, andei na Praça dos Três Poderes. Rs. No primeiro dia, quando visitei o Palácio do Planalto, não vi de pertinho a Justiça, Os Candangos, o Panteão da Pátria etc.


Nesse tempinho, na Praça, ainda conheci o Espaço Lucio Costa, que eu nem sabia que existia. Apesar de pequenino, foi um dos meus lugares prediletos da capital.

JK! JK! Perto das pombas de Brasília

Sabe aquela peça que não tinha mais ingressos? Consegui, graças a minha amiga Gorete, vê-la no domingo. Chama-se "Amores difíceis". É de uns alunos da Faculdade Dulcina de Moraes, baseada em obras do escritor Italo Calvino. Foi bem bacana. Assistimos a peça no palco mesmo e a iluminação era sensacional.
Depois do teatro, conheci o Beirute, primeiro bar de Brasília. Desde de 1966! Reduto de artistas e jornalistas. Nem preciso falar o quanto adorei! Lembrou-me muito o bairro do Bom Retiro, aqui em SP.
Eu fiquei só pensando o que já não foi conversado naquelas mesas... Anos 60, 70, 80... Ai, ai.


[MB]

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