É um vazio. Este espaço em branco me desafia a chorar minhas lágrimas sobre ele, mas nada consegue preenchê-lo.
Eu fico buscando imagens, imagens que não estão. Não quero o que ficou por último, me assusta demais. Quero o que eu vi quando era criança. Eu quero aquela que aqui vinha para cuidar de mim. Não sei lidar com o tempo, não sei lidar com a sua passagem e me parece que não quero buscar saber ou entender. Aos meus olhos de agora, tudo é visto como sendo muito cruel. E nós perdemos tanto tempo no mundo, tentando fazer consertos e remendos
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Não estamos mais em 1968.