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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Este post é aquele que nasce tentando falar sobre alguma coisa

Na verdade, este é um post que sempre surge depois de alguma mudança no ambiente. Ou seja, aqui no blog. Pode ser como quando você chega em casa e visualiza que sua mãe alterou a ordem das coisas. O sofá, que estava estrategicamente posicionado olhando para a TV, agora foi parar do outro lado da sala de estar, para dar espaço à nova mesa de centro. Aí ela tenta lhe dar alguma explicação.

O antigo "É como o vento..." surgiu nos últimos dias de 2008 e já foi de tudo um pouco. No entanto, nunca deixou de me refletir. Períodos em que eu comentava muito sobre moda e música, além de literatura e cinema. Períodos em que eu postava coisas interessantes que encontrava na internet, além de literatura e cinema. E os períodos vazios; com espaço apenas para os trechos de poemas e para as cenas de filmes.

O computador de casa, quando eu era criança, me servia apenas a duas coisas: jogar Paciência e o game [sensacional!] da Pantera Cor-de-rosa. Com minha primeira conta de e-mail no IG, por volta dos meus oito anos, as possibilidades começaram a se expandir. O que mais fiz nesses anos de web foi criar contas.

Já passei por flog, fotoblog, flogão, fotolog e derivados. O flickr continua ali, mais maduro, e inutilizado (quando criei meu usuário, havia um limite ridículo para compartilhamento!). Das minhas andanças, só este milenabuarque.blogspot.com resistiu. (E quase que o deleto.)

Eu gosto daqui, gosto do que tenho guardado. No ano passado muitos posts permaneceram como rascunhos em um período difícil. Alguns, inclusive, foram liberados a conta-gotas até esse primeiro semestre de 2013. Talvez o cinza do blog (após anos!) precisasse ser retirado. Não estava mais conseguindo escrever e publicar nada essencialmente meu. Em tempo: o Facebook também contribuiu para um espaçamento - e também esvaziamento da blogosfera como um todo. Muito do que encontro em sites compartilho no perfil da rede social zuckerberguiana (!).

O que faz a gente voltar para algo familiar é a saudade. Sempre. As novas cores e layout são para um renascimento (o lindo título, trecho de Milan Kundera, e a Mulher de Azul Lendo uma Carta se mantêm). 

Ou seja, tudo continua do jeito que está. 

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Sobre o nome do blog e otras cositas

Sempre fui uma pessoa de experimentar tudo quanto é novidade na internet. Já tive flog, fotolog, flogão, fotoblog e afins. Tenho conta no flickr, usei muito o soundcloud e o photobucket, adoro o filmow e me cansei rapidamente do skoob. Só não criei esse tal de ask.fm, acho que estou velha para isso. Rs. Mas lembro de um parecido, o tal do formspring. Ah! Também não consegui mexer muito no tumblr e acabei desistindo. No entanto, a única coisa que não abro mão, não deleto e não canso é o blog. Confesso já ter passado por minha cabeça a ideia de abandoná-lo, transferi-lo para a plataforma wordpress e até escondê-lo temporariamente. Mas nunca tomei nenhuma dessas atitudes. Até porque me arrependo muito por ter deletado o meu fotolog, a única coisa disso tudo que lamento ter apagado de verdade. Seria ótimo poder ver novamente tudo o que eu falava e pensava naqueles anos. Exatamente por ter esse tipo de pensamento que me comprometi, ao iniciar o blog, deixar esse espaço viver.

E por que eu estou falando tudo isso? Na verdade, eu nem sei. Estava me questionando se faria ou não aqueles habituais posts de final de ano (a propósito, estou falando de 31 de dezembro mesmo e não do suposto fim de amanhã) e, de repente, me deu vontade de falar isso. Mentira.

O nome do blog mudou (esta é a verdade). Sim, alterei o "É como o vento...". E na mesma medida que sou uma pessoa super dada a mudanças, sou muito tradicional e cheia de manias e costumes (exemplo? Ir sempre na mesma sorveteria e pedir o mesmíssimo sabor há anos). Mudar o nome do blog significa muita coisa - ou não.

Eu devo realmente estar com vontade de falar algo, pois ainda não consigo ver muita utilidade neste post. Enfim, "É como o vento..." surgiu daquela famosa frase daquele famoso filme: o muito romântico A Walk to Remember (2002). "É como o vento. Não posso ver, mas posso sentir." A menina está falando sobre o amor e tudo o mais. Não se trata do meu filme predileto e nem na época em que criei isso aqui ele se enquadrava no meu Top 10. Também não estava vendo a história do casal Jamie e Landon no momento em que fazia meu cadastro no blogspot. Acho que escolhi essa frase para título muito mais por gostar de/o "vento". Adoro a imagem que tenho de uma boa e adorável (e leve) ventania. E também por falar de amor, é claro. Acredito que eu fale de amor até demais. Mas estou bem assim.

Seria este um post apenas para sinalizar a (grande) mudança de nome do blog? Provavelmente não, porque não me estenderia tanto assim. Talvez eu esteja com vontade de escrever aqui. O blog já passou por diversas fases: no começo, eram aqueles poeminhas, posts de aniversários de amigas e filmes/livros; depois veio um momento em que comecei a falar mais de moda (sempre gostei), e continuei dividindo este espaço com minhas histórias do que costumava ler; e nesses últimos anos ele foi se fixando como um lugar só meu, para as minhas reflexões e o que viesse em minha mente (e é desta faceta que mais gosto).

Olhando o histórico de postagens, vejo que este ano eu publiquei menos coisas, o que é bem engraçado. O blog, em 2012, foi muito acessado por mim. No entanto, grande parte do que escrevi permaneceu nos drafts - ou rascunhos. E, venhamos e convenhamos, se eu quisesse apenas desabafar, abria um arquivo do word. Ou seja, esse ano eu me censurei muito. Escrevi bastante e compartilhei muito pouco. Por quase jornalista que sou, o ato da censura (e da autocensura, no caso) é visto aos meus olhos como algo ruim. Tenho liberado alguns textos ultimamente... Talvez seja esse o motivo de escrever isso aqui agora: publicar algo do instante imediato e não um fruto de acontecimentos passados.

Pois é. O nome do blog mudou, e um novo ano vem aí. Quem sabe não role aquele post batido de "adeus, ano velho"? Rs. Adoro essas coisas!


(MB)