sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Qualquer coisa de recomeço

Eu começo o ano, como (quase) todo mundo, fazendo algumas promessas e me comprometendo a algumas coisas. Gostaria de dar um abraço em quem decidiu dividir o tempo em anos (mesmo em semanas e dias também). Adoro a sensação que a virada de ano nos traz. É uma noite como qualquer outra, nada é diferente em si: nós é que somos outros. Nós nos imbuímos de N coisas naqueles parcos minutos que separam o tal "ano passado" do "próximo ano". Amar mais, falar menos, escutar mais, pedir menos, agradecer mais, reclamar menos. Prometer ser um filho melhor, um neto mais atencioso, um namorado mais amoroso, um aluno menos displicente. Enfim, é quase como um momento mágico.
A gente precisa mesmo de recomeços, talvez fosse até melhor não precisar tanto para se mudar algo. As pessoas, no geral, precisam sentir que estão colocando um "ponto final" nisso para começar aquilo. A manhã do dia primeiro de janeiro seria exatamente igual a de 31 de dezembro se não fôssemos outros. O ano novo, de fato, está em nós mesmos. Eu acho completamente fascinante essa sensação.

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Vim responder alguns recados na caixa de mensagens do blog e decidi escrever sobre a minha viagem ao Inhotim (MG), pois um dos meus compromissos firmados ainda no ano passado foi o de "voltar a escrever mais no blog". Aí eu viajei para Costa do Sauípe, fui para Brumadinho, e ainda não parei aqui para contar qualquer coisa. 
Enfim, não foi sobre o super museu de Minas, mas uma reflexão básica da manhã do dia 18. Filho de hoje.

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