segunda-feira, 2 de abril de 2012

Aos jornalistas e não-jornalistas

Por isso que eu custo em acreditar nas listas que faço. Pode até ser que rankings tenham de fato algum fundamento, mas, comigo, eu acabo sempre me surpreendendo.

Tenho uma lista de filmes para ver - acho que já comentei isso aqui. Tenho uma outra de livros que tenho de ler. Ainda separo uma "Urgente!" para anotar aqueles próximos - que acabam não sendo.

Olhe, Minha razão de viver (sensacional!), do Wainer, é clássico, eu sei. A regra do jogo, do Claudio Abramo, é clássico, eu sei.
Mas eu vou te contar aqui uma coisa: A vida que ninguém vê, da Eliane Brum, também deveria ser clássico desde já - ou desde 2006 quando foi lançado. Acabo de fechá-lo. 

Mais do que indicado para jornalistas, acredito que qualquer um deveria ler alguma vez na vida o olhar de Eliane sobre aquelas pessoas / situações / histórias que ninguém vê.

O livro vale por cada crônica. O livro vale pelo prefácio de Marcelo Rech e pelo posfácio de Ricardo Kotscho. Acima de tudo, o livro vale pelo último texto: Sobre a melhor profissão do mundo, por Eliane Brum.




[MB]

Um comentário:

Não estamos mais em 1968.