domingo, 31 de julho de 2011

Diário de Bordo: Brasília #4 e #5

... Brasília, 06 de julho de 2011

Quarta-feira era o dia reservado para conhecer o Palácio da Alvorada - casa da Dilma, rs. Porque as visitas só ocorrem nesse dia específico. A residência oficial do presidente foi o primeiro edifício inaugurado na capital federal e fica situada às margens do Lago Paranoá.
As visitas começam às 15h, mas é bom chegar com uma hora de antecedência, pois são grupos limitados que podem entrar.
Na espera, consegui acompanhar a troca da guarda - os chamados Dragões da Independência -, que acontece a cada 2 horas.


Estava rolando um buxixo sobre a Dilma estar no Alvorada para almoçar. Não sei se era para o rango mesmo, mas, de fato, ela estava. Então, tínhamos de esperar sua saída, para podermos adentrar sua linda casa.
Depois de alguns minutos, passaram as motos, os carros - dentro de um deles, ela acenou - e a ambulância. Enfim, rumo ao Palácio.
É lindo lá dentro. Foi uma das minhas visitas preferidas de Brasília. O engraçado é que a arquitetura do Alvorada, toda de vidro, permite que olhemos tudo mas sem entrar realmente. Parece que foi feito para isso. Porém, as visitas à residência presidencial são recentes - do período Lula.

Saindo da capela pedida por Sarah,
indo conhecer o resto da residência

Esperando a saída da presidente

Como já era fim de tarde quando terminamos a visita, Gorete me levou para conhecer o Brasília Shopping. Assim como no RJ, minha passagem pela capital federal foi cheia de shoppings. Park Shopping, Brasília Shopping, Pátio Brasil, Conjunto Nacional... E ainda não foram todos!



... Brasília, 07 de julho de 2011

Meu quinto dia teve decepção e surpresa especial!!! 
Pela manhã íamos conhecer a Torre de Tv e a famosa Igrejinha - primeira de Brasília. Porque durante à tarde havia outra programação. Então, o jeito era correr!

A caminho da Torre, paramos na Igreja Nossa Senhora de Fátima. Eu já me surpreendi logo com a arquitetura: ela faz referência a um chapéu de freira. É linda! Foi construída a fim de pagar uma promessa que Sarah havia feito pela cura de sua filha Márcia. Os azulejos de fora são de Athos Bulcão. A Igrejinha foi reformada por dentro. Antes havia os mesmos azulejos da parte externa. Hoje, em seu interior, vemos vários desenhos infantis - pipa, jogos de criança etc.


Como o dia estava cheio, voamos para a Torre de Tv. Eu ainda estava meio perdida sobre como Brasília realmente era. Apesar de já saber de seu formato de aeronave, de ter me acostumado com as quadras, e de já estar muito familiarizada com W3 Sul, W3 Norte, L2, Conjunto, Rodoviária, era necessário ver a capital de cima. Nessa missão, a Torre era primordial.


A visão de cima é maravilhosa! Brasília é ainda mais "organizada" e "arrumada" quando vista do alto.

Aí veio a surpresa do dia. Fomos ao estúdio da NBR - emissora do governo. Como uma pequena foquinha que sou, tudo ali me encantou demais. O tp, o microfone, o ponto, as câmeras, o Estúdio Nilson Nelson, o pessoal trabalhando. Rs. Enfim, foi muito bom!


Depois do almoço, tínhamos a outra programação. Passar na Biblioteca Nacional e, ao lado, no Museu da República. A passagem pela biblioteca foi rápida. O acervo ainda não está pronto para consulta - e também não iríamos mesmo ficar tanto tempo lá. Só lamentei não ter visto uma exposição direito.
Daí veio a decepção: o Museu da República estava fechado! A primeira exposição (o museu é uma das obras mais recentes de Niemeyer) só seria aberta dia 13 de julho - minha data de volta era dia 12. Ou seja, primeiro item colocado na lista de "uma próxima vez". Triste...

Na frente da biblioteca. Reflexo do museu

Onde está Wally? Museu fechado... :(

Para compensar, fomos rapidinho ao Memorial dos Povos Indígenas. Sabe aquela lista de lugares favoritos? Pois bem, o Memorial com certeza se encontra no Top 5. Eu me apaixonei por aquele lugar. Arquitetura do Niemeyer - jura? hehe - fantástica no formato de Oca. Os objetos - muitos eram do antropólogo Darcy Ribeiro -, os textos - com Padre Vieira no meio! -, a reprodução de um ambiente indígena e o local do eco no final... Tudo muito memorável. Esse "lugar do eco" é difícil de explicar. O Memorial é meio espiralado. Chegando ao final, há um espaço de areia e, no topo, uma espécie de teto - que não fecha todo o lugar - com forma de cocar indígena. Quando a gente fala alguma coisa, faz um eco bem legal. E o moço que trabalha lá me disse que, quando chove, o formato do cocar fica gravado no chão de areia. Brilhante!

Índio amigo e eu


Ufa! Foi-se o quinto dia. Infelizmente, né?!


[MB]

Agradecimentos:
Jubi Cardoso, Léo Vaz, e-mails;
Jadon, com seus sempre ótimos comentários. Respondi no mesmo lugar. Não sei se você viu. :-)

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