terça-feira, 26 de julho de 2011

Diário de Bordo: Brasília #3

... Brasília, 05 de julho de 2011

Brasília é muito seco! Mas é muito mesmo. Minha mãe já havia me falado e também recomendado andar com uma garrafinha de água o tempo todo. E parece-me que esse meu terceiro dia foi ainda pior.
Todas as manhãs, eu andava nas quadras próximas. No entanto, no meu 3º dia, fui conhecer o Parque da Cidade. Durante minha caminhada, recordei das aulas de geografia do Ensino Médio. A diferença de vegetação é gritante, ainda mais nessa época do ano. O Parque do Ibirapuera (SP), por exemplo, tão verdinho. Já o Parque da Cidade, como toda Brasília, amarronzado. Isso é meio óbvio, mas é engraçado de ver - depois de tanto tempo olhando apenas os livros.

Sono...

À tarde, fui conhecer o Templo da LBV (Legião da Boa Vontade). Eu gostei de algumas coisas, outras não. Na verdade, minha mãe que comentava muito sobre esse tal templo. Não pesquisei muito antes ir; me senti um pouco confusa.
Em formato de pirâmide, por fora é bem onipotente. Muito bonito mesmo. Logo que entramos, vemos um uma espécie de "espiral" no chão, com linhas pretas até o centro e linhas brancas. Funciona como uma "purificação". Você tira os sapatos e caminha pela linha preta, pensando na sua vida e tudo o mais. Quando chega ao centro, começa a parte branca, em que você pode fazer pedidos e agradecimentos. É legal.
Depois disso, vem a Sala Egípcia - que, a propósito, eu curti demais. Trata-se de uma sala com poltronas, tapetes e paredes inspirados no antigo Egito - com direito a muitos hieróglifos. Porém, não é possível fotografar.
Infelizmente, o resto eu achei um tanto decepcionante. Porque, depois disso tudo tão mágico - de purificação, ambiente místico -, passamos por um lugar de vendas de cristais e coisas do templo e pela história do Paiva Netto, o fundador. Vemos livros dele e fotos. Eu me questionei um pouco sobre o dinheiro que ele recebe e tal. Enfim...


E, à noite, o momento mais aguardado do dia: Orquestra de Inverno no Teatro Nacional (Cláudio Santoro). Estava muito ansiosa pela orquestra e, claro, por conhecer mais um teatro em Brasília. É lindo o Teatro Nacional! A arquitetura é muito interessante. Vendo de fora, ele parece ser pequeno. No entanto, a sala em que eu fiquei para a orquestra é enorme. Lindo demais. Ah, e o solista era da Osesp... Rsrs. Foi magnífico!



[MB]

Um comentário:

  1. Minha Mamis, me contou algumas coisas da cidade de Goiania, disse que é um povo muito bonito, as mulheres de cabelos muito escuro e altas, morenas com uma pele boa. Tambem percebeu o sotaque parecido com aqueles grupos sertanejos que ficou muito conhecido quando eramos crianças: Leandro e Leoanardo etc, fez ela lembrar muito deles, que a musica sertaneja é presente em qualquer lugar que você vá por lá, o chapéu na cabeça ficou na memória dela, diferente de qualquer outro lugar andando pelas feiras da cidade, outra que não pode ser indispensavel é o ventilador, que fica pendurado no teto do hotel 24 horas e lógico repetiu a mesma palavra: - O lugar é muito quente, parece o interior do nordeste. A diferença de parque faz sentido mesmo, o parque Chico Mendez parece ficar sempre verde. Muito interessante esse templo, faz pensar isso no futuro, pode virar uma grande peregrinação de fieis. Parece coisa de musica, uma canção do Zeca Viana-When I See Your Face (I get so high) combinaria muito bem nesse momento magico pra você. Esse final ficou mesmo prazeroso, acho que valeu todos os três dias que você passou pela cidade, um teatro e uma orquestra, deve ter sido um dia de ouro, penso que deve ter dormido com aquele zunido no ouvido ou talvez sonhado que estava regendo um concerto no pais das maravilhas como Alice, falar nisso eu to devendo ao nosso teatro municipal, sim aquele recem- inaugurado uma visita, passei por lá de carro mas mal pude ver de perto o acabamento, por enquanto só as fotos mesmo que vi como ficou. Enfim termino também com chave de ouro ouvindo White Lies - Bigger Than Us, uma voz linda que me fez imaginar como foi o teatro por dentro.
    Mas que peninha só foi as pernas dos musicos? Rsrs
    Abraços
    Bjus
    ;)

    ResponderExcluir

Não estamos mais em 1968.