quarta-feira, 21 de julho de 2010

Sintonia...

Há um negócio pulsando aqui dentro. Vira e mexe, ele se agita. Me vem um rubor à face, as pernas começam a sapatear e eu me sinto cair em um precipício. Queda livre. Minhas mãos são acalentadas pelas suas. Meu olhar é guiado pelo seu. Sempre me esqueço do passado, como se o mundo fosse criado na hora em que seus lábios roçam os meus cabelos.
Também olvido as mágoas e os traumas. O seu sorriso vai juntando meu coração em pedacinhos. Sinto-me completa e também não me atento mais a minha condição tão frágil.
Com toda essa força, aquele negocinho pulsante vai reestabelendo o seu ritmo normal. Desacelerando, desacelerando, desacelerando, desacelerando... Até a próxima surpresa.


(eu)

Um comentário:

Não estamos mais em 1968.