Sempre digo que me sinto completa e que meu amor próprio é o suficiente. Mas, na verdade, meu querido, ninguém sabe de sua existência.
A única razão para eu me deitar e fechar os olhos é abri-los para lhe ver. Eu sei que você vai estar lá quando eu for chamá-lo. E o lugar onde nos encontramos só pertence a mim. O nosso amor é um desvario, uma brisa, um frio. Na sanidade e na aridez.
E você não é fruto de minha mente, pois, sinto seu braço envolvendo minha cintura. Quedo-me quente. Olhos atentos e vejo o amor.
Não és imaginação, coração. Muitas vezes tenho raiva e digo coisas que não estavam planejadas. Quando não apareces... Ah! Esses momentos são infinitos. Um frio descomunal e uma insônia pretensiosa me acarinha os cabelos negros, susurra-me ao ouvido que você, meu único Febo, está colocando outra a dormir. O violino afinadíssimo é meu grito de loucura. Pois meu amor não lança mão das partituras. Ele sabe seu fim. E adora sua história, seu drama próprio.
Sendo assim, sou apenas um joguete de meu amor com meu amado.
Que bonitinho! Adorei
ResponderExcluirLindo, lindo flor. Mas talvez fosse hora da garota do texto buscar o que é amor de verdade, porque a descrição do texto não se parece nada com ele. Beeijos.
ResponderExcluirUma graça completa. Amei
ResponderExcluir