domingo, 30 de agosto de 2009

Devaneios IV

Apesar dos temores, destas novas plantas e árvores modificando o caminho... Eu sei onde estou, sei o que estou procurando.
Algo que eu nunca perdi...
Não tenho medo, pois, entre as árvores escuras, vejo uma maçã vermelhinha;
Entre os musgos escorregadios, vejo algumas plantinhas brancas;
As nuvens cinzentas, indicando chuva, de nada adiantam quando sinto a brisa limpa em meu rosto.

Eu vejo seu olhar no meu. Neste horizonte tão próximo.
Exatamente. Esse é o motivo da ausência do pânico nesta floresta sombria...
Estou lhe buscando, esse brilho. No final, andando, linha reta. Oh! Alí.
Cheguei!

(Milena Buarque)

8 comentários:

  1. Até na mais profunda escuridão encontraremos algo que destoe da falta de cor.
    E isso inspira.
    A inspiração salva o homem.
    Liberta-o.
    Mais manso.

    Por isso digo. Dê ao ser consternado um papel e uma folha.
    Abra a porta para a imaginação se espalhar.


    Um belo texto o seu, Milena! :D
    O que está achando de angústia? :)
    Beijo!

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  2. Muito bom! Saber o que quer e onde está, muda completamente o cenário!

    Um beijo Milena!

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  3. Ei, Milena!

    Que texto bonito!

    É tão bom quando a gente sabe onde está e pra onde quer ir!

    Um beijãooo.

    Obrigado pelo carinho da sua presença!

    Pedro Antônio

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  4. "Eu vejo seu olhar no meu. Neste horizonte tão próximo." Adoro o jeito como você escreve. É muito suave e forte ao mesmo tempo ;D meu blog se chamava "vendo certezas", você me visitou algumas vezes e to avisando porque troquei o nome, então talvez você não lembrasse! beeeijo! ;*

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  5. adorei o blog ...
    estou seguindoo
    beijooos

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